CONFETAM CONVOCA DIA
NACIONAL DE LUTAS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS PARA 3 DE MARÇO
Com o apoio de 17 federações e 842 sindicatos, a Confederação convida os
trabalhadores às ruas para defender o serviço público, a Previdência Social, a
legislação vigente e se contrapor à pauta conservadora do Congresso Nacional
No dia 3 de março, servidores voltam a pintar as ruas do Brasil de
vermelho
Assembleias lotadas, mesas de negociação tensas e greves deflagradas.
Atos públicos, protestos de grande porte e paralisações bloqueando avenidas. As
mobilizações de servidores pipocam em várias cidades do Brasil e pintam ruas de
vermelho, em emocionantes passeatas com milhares de trabalhadores. As
manifestações da Campanha Salarial Unificada 2016 da Confederação dos
Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) tomam corpo e sinalizam
novos passos - a realização, em 3 de março, do Dia Nacional de Lutas do Ramo
dos Municipais.
Na data, o funcionalismo será convocado a ocupar novamente as ruas para
participar de um grande ato unificado em defesa da Previdência Social, do
serviço público, contra a intransigência de prefeitos, que se negam a cumprir a
legislação em vigor, e de parlamentares, que querem aprovar novas leis impondo
retrocessos à classe trabalhadora.
Em defesa do serviço público
As mobilizações nacionais serão organizadas pela Confetam, com o apoio
das 17 federações filiadas e dos 842 sindicatos da categoria, que representam
juntos quase 1,5 milhão de trabalhadores. "Com o suporte da Confetam,
todas as federações e sindicatos promoverão atividades paralelas no dia 3 de
março", convoca a presidente da entidade, Vilani Oliveira. "Será o
lançamento de uma campanha nacional sobre a importância do serviço
público", explica.
A presidente da Confetam lamenta a necessidade dos servidores municipais
terem de ir às ruas para obrigar prefeitos, por exemplo, a cumprirem a Lei do
Piso Nacional do Magistério, e para barrar a aprovação de projetos de lei que
prejudicam a Nação, cujos interesses o Congresso Nacional deveria defender.
Onda conservadora ataca a democracia
"Se aqueles que foram eleitos para defender a Nação não o fazem, os
trabalhadores o farão. Voltaremos às ruas para dizer não ao projeto que
extingue a obrigatoriedade de a Petrobrás ser a exploradora exclusiva do
pré-sal (PLS 131/2015), para dizer não à privatização das estatais (PLS 555/2015),
para dar um basta à terceirização sem limites (PLC 30/2015)", convida a
presidente da Confetam.
Ela lista pelo menos mais sete projetos, integrantes da pauta do
Congresso em 2016, que atacam não só os trabalhadores e os direitos humanos,
mas a própria democracia: Estatuto da Família, Maioridade Penal, Lei
Antiterrorismo, Criminalização da Vítima de Violência Sexual, Estatuto do
Desarmamento, Flexibilização do Conceito do Trabalho Escravo e Redução da Idade
de Trabalho.
Não à Reforma da Previdência
Um dos pontos de pauta do Dia Nacional de Lutas, a defesa da Previdência
Social é atualmente uma das principais preocupações da classe trabalhadora. O
Governo Federal sinalizou enviar ao Congresso Nacional, dentro de 60 dias, uma
proposta de reforma que institui a idade mínima para as aposentadorias,
equiparando as regras entre homens e mulheres e entre trabalhadores rurais e
urbanos.
"O Dia Nacional de Lutas será a oportunidade de gritarmos que
estamos atentos à onda retrógrada que afoga o Congresso. Os trabalhadores
voltarão às ruas no dia 3 de março para deixar claro que essa onda conservadora
não afogará o Brasil. Não aceitaremos nenhum retrocesso", avisa Vilani
Oliveira.
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Vilani de Souza Oliveira
Presidente da Confetam
(85) 3226.1788/99991.1379
Confetam/CUT
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